André Alves do Nascimento, de 35 anos, entrou em contato pela última vez em 6 de novembro. Retorno estava previsto para o dia 18, mas isso não aconteceu.
A Polícia Federal acionou a Interpol sobre o desaparecimento do paraibano André Alves do Nascimento, de 35 anos, que estava fazendo um mochilão pela Europa. O brasileiro está desaparecido desde o dia 6 de novembro deste ano, quando fez o último contato com a família em Paris, na França. Desde então, não há mais notícias sobre ele.
Segundo o delegado regional da Polícia Federal na Paraíba, Guilherme Torres, todos os registros necessários sobre o desaparecimento foram feitos e uma notificação foi enviada à Organização Internacional da Polícia Criminal (Interpol). Torres também explica que, inicialmente, a Interpol buscará informações em sistemas abertos do país onde ele foi localizado pela última vez, como hospitais e hospedagens.
Mãe mostra histórico de mensagens e ligações perdidas com o filho, o paraibano André Alves do Nascimento, de 35 anos, que estava fazendo um mochilão pela Europa e desapareceu no dia 6 de novembro — Foto: TV Paraíba/Reprodução
Entenda o desaparecimento André Alves do Nascimento é paraibano, mas morava há pelo menos 15 anos no município catarinense de Joinville.
Quem fala sobre o caso é a mãe e a irmã de André, Maria de Lourdes e Andreia Alves do Nascimento respectivamente. Elas ainda moram em Campina Grande, na Paraíba, e se declaram totalmente apreensivas e preocupadas com o desaparecimento.
De acordo com os familiares, André Alves chegou a Paris no dia 4 de novembro. Nas primeiras horas da manhã pelo horário brasileiro, mandou mensagem para a mãe informando que já estava na capital francesa.
Essa troca de mensagem se repetiu no dia 5 e no dia 6. Nesse último dia, inclusive, avisou que ainda estava em Paris, mas a caminho de Amsterdã, nos Países Baixos. Foi a última mensagem enviada pelo filho.
Andreia, a irmã, diz que a partir do dia 8, quando um amigo de André disse que também não conseguia se comunicar com ele, a família começou a se mobilizar. E a se preocupar.
Inicialmente, prestou um boletim de ocorrência na Polícia Civil da Paraíba. A partir daí, buscou o Itamaraty, que intermediou buscas em hospitais, prisões, IMLs em busca de informações sobre o paraibano.
Não teve êxito. Por fim, a Polícia Federal e a Interpol também foram comunicadas no desaparecimento, ainda de acordo com Andreia.
O retorno de André estava previsto para 18 de novembro, mas 23 dias depois ainda não há registros sobre um eventual retorno dele ao país.