Cabo da PM, atirador de delator no aeroporto integrava “milícia do PCC”

Por: Folha do Vali

Reprodução/Google StreetView

15 alvos da operação são policiais militares, a maior parte está na ativa

Sessenta e nove dias depois do assassinato do empresário e delator do PCC, Antônio Vinícius Gritzbach, a polícia finalmente descobriu quem era o atirador. O cabo da PM apontado como responsável pelos disparos foi preso depois de uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (16). A identidade dele será revelada após o fim da operação, que ainda tenta encontrar um suspeito.

Ao todo, 15 Policiais Militares foram alvos da operação. A maior parte está na ativa, mas entre eles há um PM aposentado. A expectativa é que eles fiquem presos no presídio Romão Gomes, restrito para policiais, na zona Norte de São Paulo.

Os alvos faziam parte de uma milícia do PCC, que atendia a pedidos dos chefes da facção criminosa, segundo a investigação da Corregedoria que começou em março de 2024. O órgão teve o reforço da força-tarefa que investigava o assassinato do delator e empresário.

A postura do atirador flagrado por imagens de câmeras de segurança já trazia a suspeita a pessoas ligadas a investigação e até especialistas de que poderia ser um PM. A habilidade de manuseio do fuzil e a ação com o carro em movimento indicavam treinamento e prática militares.

O grupo de PMs supostamente passava informações e privilegiada para traficantes e ajudava bandidos. Os policiais militares que faziam a escolta de Gritzbach como bico também foram alvos da operação. A CNN havia adiantado que, independentemente do envolvimento deles no crime em si, a PM deveria expulsá-los por fazerem bico de seguranças a um criminoso confesso.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/blogs

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